sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sustentabilidade

19 Revestimentos ecológicos

Nunca houve tantas opções sustentáveis para pisos e paredes. E elas ganham terreno graças à aparência e à qualidade de vida cada vez melhores.

Fabricantes de materiais de construção dão uma força para quem quer construir uma casa ecológica. A matéria prima sustentável, cada vez mais presente no mercado, está disponível com diversos materiais diferentes. 

Para paredes internas, o mosaico artesanal de madeira reflorestada, da Oca Brasil, leva o selo FSC. No tom teca natural, o m² custa cerca de R$ 340 na Tidelli.


No piso Bambu Demolição, da Neobambu, os nós característicos da planta destacam-se ao serem prensados na superfície das placas, que têm encaixe macho e fêmea. O m² instalado sai por R$ 269.
As placas (27 x 28 cm) do revestimento Vime, da Mosarte, são produzidas com a parte interna de pregadores de roupas. Disponível em três cores, cada peça para parede vale R$ 24,30.
Antes de chegar às paredes, o tecido de algodão orgânico é tratado e aplicado em placas (até 1 x 0,80 m) de espuma e papelão. Os preços do m² começam em R$ 296 no Empório Beraldin
Com 6 mm de espessura e 50 x 50 cm, o porcelanato Slim, da Cerâmica Lanzi, pode ser assentado sobre o revestimento antigo. Disponível em seis opções de tonalidade, custa R$ 54,90 o m2.
De textura idêntica ao cimento queimado, o porcelanato Ecocement, da Eliane, é exclusivo para paredes. As placas (44 x 88 cm) levam 20% de materiais derivados de outros produtos da empresa. Sai por R$ 77 o m².
Lâmpadas fluorescentes são reaproveitadas na massa da Ecopastilha Étnica, da Lepri. As placas de 33 x 33 cm vão em pisos e paredes internos e externos. Cerca de R$ 197 o m².
As pastilhas Suprema Rec 65, da Atlas, vão em pisos e paredes internos e externos. O nome dá a dica: 65% das peças (2,5 x 2,5 cm) vêm da reciclagem de resíduos. São 20 cores, com preços a partir de R$ 200 o m².
Da Tecnogrés, o Porcelanato de Sobreposição pode ser aplicado sobre pisos e paredes internos sem a retirada do revestimento anterior, diminuindo os resíduos da construção civil. O m² custa em média R$ 70.
Com apenas 4,7 mm de espessura, o porcelanato Extra Fino Nude, da Portobello, exige menos matéria-prima na produção, facilita o transporte e ajuda o meio ambiente. As placas (45 x 90 cm), para paredes, valem R$ 210 o m².
O porcelanato Pietra Riciclata, da Recesa, oferece três tons nas placas de 30 x 60 cm, que revestem pisos e paredes e são feitas 100% de matéria-prima reciclada. Preço do m²: cerca de R$ 135.
Composto de descartes de cerâmica e cimento processados, o piso Drenac, da Gyotoku, minimiza a retenção de calor. As placas de 20 x 20 cm têm cerca de 80% de capacidade drenante.
A Braston misturou concreto com fibras naturais e agregados minerais para criar a linha Macadâmia (60 x 60 cm), com índice de absorção superior a 90%. Por R$ 96 o m², na H&T. Já a Pietra investiu na linha Positano, em formato de meia-lua (59 x 40 cm), com capacidade drenante de 94% quando assentada sobre banco de areia. R$ 147 o m². R$ 135 o m².
Disponível em oito opções de cor, o piso drenante da Nina Martinelli tem base cimentícia e é vendido em placas de 40 x 40 cm. O m² custa em média R$ 70.
Resíduos de porcelana, vidro e espelho estão entre os componentes reciclados que integram o aglomerado Eco by Cosentino. O m² instalado das placas, vendidas sob medida, tem preço inicial de R$ 1 200
Os pisos de PVC da linha Interwood, da Interfloor, são 100% recicláveis. A instalação das réguas (15,24 x 91,44 cm), com 16 opções de tom, é feita com cola à base de água. Vale cerca de R$ 89 o m².

O Technistone soma 93% de sobras de agregados naturais, como quartzo e granito, a 7% de resina. A porosidade nula minimiza a proliferação de micro-organismos. Indicado especialmente para bancadas. Da Alicante, por cerca de R$ 1 500 o m² instalado.
Milho e trigo são usados como plastificantes do piso vinílico da Ace Revestimentos, que também reproveita acabamentos antigos para gerar novos produtos, fechando o ciclo da reciclagem. Por R$ 90 o m².
Cada m² do Super Slim, da Aubicon, evita o descarte de dois pneus. Para ambientes internos ou externos, o piso, amortecedor e antiderrapante, favorece a acessibilidade. As placas de 1 x 1 m custam R$ 67 cada uma.
Confira qual é o ideal para o seu gosto.
Naturais: Produtos com origem natural ganharam o status de sofisticados. Bambu, madeira de demolição e algodão orgânico entram na lista.
Cerâmicas e porcelanatos: A sustentabilidade está presente na forma de produção: espessuras mínimas poupam matéria prima e sobras da indústria são reaproveitadas. Alguns padrões destes materiais imitam materiais naturais.
Permeáveis: Pisos drenantes reduzem o impacto das enchentes na cidade por permitir a infiltração da água no solo. Este material disponibiliza grande variedade de formatos e texturas.
Materiais alternativos: Envolve reaproveitamento de sobras industriais. Derivados de plástico ou aglomerados de resina também estão presentes na produção. Alta gama de cores e texturas.

Fonte: casa.com.br









quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Papo de mestre com RUY OHTAKE


Ícone da arquitetura nacional e internacional, apresentou detalhes das principais obras realizadas ao longo de sua carreira, dia 18 de agosto no Personal Royal Hotel, em evento promovido pela SEAAQ – Associação dos Engenheiros, Arquitetos, Agrônomos, Químicos e Geólogos de Caxias do Sul, com o apoio da Tecnitubo.
Intuição, emoção, ousadia e criatividade, são palavras que traduzem cada um de seus projetos tão inspiradores, já que fogem do tradicional, do arroz com feijão que estamos acostumados.
Segundo ele, a arquitetura deve contribuir para uma cidade igualitária. É possível realizar projetos em parceria com as comunidades a um baixo custo, sem perder em qualidade.
Somos um povo muito criativo e podemos acrescentar características particulares aos porjetos adequando-os a relaidade de quem solicita, pessoal, regional e culturalmente.
Quanto a mídia, ele acredita que a arquitetura deveria aparecer muito mais, que este meio poderia ser melhor explorado para divulgar e ressaltar a arte por este Brasil afora.
Inovação e ousadia. Essa deve ser a forma da arquitetura. O consenso deve ser rompido pois breca o processo intuitivo da criação.
Hoje, ele está realizando um novo grande projeto no Pantanal, o maior aquário de água doce do mundo.