19 Revestimentos ecológicos
Nunca houve tantas opções sustentáveis para pisos e paredes. E elas
ganham terreno graças à aparência e à qualidade de vida cada vez
melhores.
Fabricantes de materiais de construção dão uma força para quem quer
construir uma casa ecológica. A matéria prima sustentável, cada vez mais
presente no mercado, está disponível com diversos materiais diferentes.
Para paredes
internas, o mosaico artesanal de madeira reflorestada, da Oca Brasil,
leva o selo FSC. No tom teca natural, o m² custa cerca de R$ 340 na
Tidelli.
No piso Bambu
Demolição, da Neobambu, os nós característicos da planta destacam-se ao
serem prensados na superfície das placas, que têm encaixe macho e fêmea.
O m² instalado sai por R$ 269.
As placas (27 x
28 cm) do revestimento Vime, da Mosarte, são produzidas com a parte
interna de pregadores de roupas. Disponível em três cores, cada peça
para parede vale R$ 24,30.
Antes de chegar
às paredes, o tecido de algodão orgânico é tratado e aplicado em placas
(até 1 x 0,80 m) de espuma e papelão. Os preços do m² começam em R$ 296
no Empório Beraldin
Com 6 mm de
espessura e 50 x 50 cm, o porcelanato Slim, da Cerâmica Lanzi, pode ser
assentado sobre o revestimento antigo. Disponível em seis opções de
tonalidade, custa R$ 54,90 o m2.
De textura
idêntica ao cimento queimado, o porcelanato Ecocement, da Eliane, é
exclusivo para paredes. As placas (44 x 88 cm) levam 20% de materiais
derivados de outros produtos da empresa. Sai por R$ 77 o m².
Lâmpadas
fluorescentes são reaproveitadas na massa da Ecopastilha Étnica, da
Lepri. As placas de 33 x 33 cm vão em pisos e paredes internos e
externos. Cerca de R$ 197 o m².
As pastilhas
Suprema Rec 65, da Atlas, vão em pisos e paredes internos e externos. O
nome dá a dica: 65% das peças (2,5 x 2,5 cm) vêm da reciclagem de
resíduos. São 20 cores, com preços a partir de R$ 200 o m².
Da Tecnogrés, o
Porcelanato de Sobreposição pode ser aplicado sobre pisos e paredes
internos sem a retirada do revestimento anterior, diminuindo os resíduos
da construção civil. O m² custa em média R$ 70.
Com apenas 4,7
mm de espessura, o porcelanato Extra Fino Nude, da Portobello, exige
menos matéria-prima na produção, facilita o transporte e ajuda o meio
ambiente. As placas (45 x 90 cm), para paredes, valem R$ 210 o m².
O porcelanato
Pietra Riciclata, da Recesa, oferece três tons nas placas de 30 x 60 cm,
que revestem pisos e paredes e são feitas 100% de matéria-prima
reciclada. Preço do m²: cerca de R$ 135.
Composto de
descartes de cerâmica e cimento processados, o piso Drenac, da Gyotoku,
minimiza a retenção de calor. As placas de 20 x 20 cm têm cerca de 80%
de capacidade drenante.
A Braston
misturou concreto com fibras naturais e agregados minerais para criar a
linha Macadâmia (60 x 60 cm), com índice de absorção superior a 90%. Por
R$ 96 o m², na H&T. Já a Pietra investiu na linha Positano, em
formato de meia-lua (59 x 40 cm), com capacidade drenante de 94% quando
assentada sobre banco de areia. R$ 147 o m². R$ 135 o m².
Disponível em
oito opções de cor, o piso drenante da Nina Martinelli tem base
cimentícia e é vendido em placas de 40 x 40 cm. O m² custa em média R$
70.
Resíduos de
porcelana, vidro e espelho estão entre os componentes reciclados que
integram o aglomerado Eco by Cosentino. O m² instalado das placas,
vendidas sob medida, tem preço inicial de R$ 1 200
Os pisos de PVC
da linha Interwood, da Interfloor, são 100% recicláveis. A instalação
das réguas (15,24 x 91,44 cm), com 16 opções de tom, é feita com cola à
base de água. Vale cerca de R$ 89 o m².
O Technistone
soma 93% de sobras de agregados naturais, como quartzo e granito, a 7%
de resina. A porosidade nula minimiza a proliferação de
micro-organismos. Indicado especialmente para bancadas. Da Alicante, por
cerca de R$ 1 500 o m² instalado.
Milho e trigo
são usados como plastificantes do piso vinílico da Ace Revestimentos,
que também reproveita acabamentos antigos para gerar novos produtos,
fechando o ciclo da reciclagem. Por R$ 90 o m².
Cada m² do Super
Slim, da Aubicon, evita o descarte de dois pneus. Para ambientes
internos ou externos, o piso, amortecedor e antiderrapante, favorece a
acessibilidade. As placas de 1 x 1 m custam R$ 67 cada uma.
Confira qual é o ideal para o seu gosto.
Naturais: Produtos com origem natural ganharam o status de sofisticados. Bambu, madeira de demolição e algodão orgânico entram na lista.
Cerâmicas e porcelanatos: A
sustentabilidade está presente na forma de produção: espessuras mínimas
poupam matéria prima e sobras da indústria são reaproveitadas. Alguns
padrões destes materiais imitam materiais naturais.
Permeáveis:
Pisos drenantes reduzem o impacto das enchentes na cidade por permitir a
infiltração da água no solo. Este material disponibiliza grande
variedade de formatos e texturas.
Materiais alternativos: Envolve
reaproveitamento de sobras industriais. Derivados de plástico ou
aglomerados de resina também estão presentes na produção. Alta gama de
cores e texturas.
Fonte: casa.com.br